24.1.14

O que é Balaku Blaku?


Diante do pitoresco nome da escola de samba sediada no centro de Manaus, vem a divertida história contada por um de seus fundadores, Manuel. A resposta traz à tona uma série de memórias e histórias de outros carnavais da Balaku. Uma escola de samba que nasceu como batucada, categoria que fez muito sucesso nos idos do carnaval de Manaus. Um tempo em que o centro da cidade era o centro do carnaval.


Meu encontro com Manuel e Armando se deu por acaso, como gosto que aconteça nas visitas às escolas. Na gravação foram tímidos, mas mesmo assim contaram histórias deliciosas. Em off foram histórias mais interessantes ainda. Depois de ouvi-los passo a compartilhar da curiosidade, da vontade de acompanhar o reencontro do Mestre Chaminé com a escola, fruto dos sonhos, brincadeiras despretensiosas dos jovens do centro. Eles que enfrentaram a repressão policial, amassaram as panelas das mães nas tardes de batucada. Hoje sentem-se realizados, seu Manuel por ver a escola grande e forte com seus filhos na bateria, sendo um deles o comandante da mesma, Guerreiro. Seu Armando ao ver um trabalho de resgate da escola compartilhado com nomes importantes do carnaval. 



Inclusive no processo de preparação para 2014 a escola conta com um belo samba de autoria de Betinho Filho, Malheiros Júnior, Jackson Sicsú, Matheus Bianck, Marcelinho, Tubino, Wilson Bizzar,Gabriel da Vila, Alexandre Gordão, Thiago Meiners e Shazam. Betinho também é da comissão de carnaval da escola e foi autor dos sambas nos últimos dois carnavais. Conheço um outro integrante da comissão, um jovem muito inteligente também amigo meu, Marco Bentes Júnior. O casal de mestre-sala e porta-bandeira é muito conceituado no carnaval daqui. Segundo Mestre guerreiro a ousadia será marca da bateria da escola. Em um programa de rádio por aqui, o Abre-Alas na rádio Manaus.Net, o presidente da escola, Roberto Simoneti, pareceu confiante apesar das dificuldades que a escola enfrenta. Vamos torcer pela Balaku, uma escola que uniu as cores do Salgueiro e a águia da Portela tem a química perfeita para levar adiante o sonho dos jovens da década de 70 no centro de Manaus.










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