15.4.07

Perdendo o rumo I

Atravessar as ruas do centro do Rio é viver uma intensa experiência. Não é algo rotineiro. A curiosidade se renova todos os dias. Cada esquina reserva uma surpresa. Fico surpreso, no entato, de encontrar poucas pessoas que compartilham da mesma experiência que eu.

Acredito que estamos esquecendo que nossas ruas tem personalidade, tem alma, como dise outrora João do Rio. Hoje esquecidas pelos transeuntes que ignoram seus caprichos as ruas clama por atenção. O que está acontecendo?! Hoje em dia seus amantes de outrora preferem os shoppings essas ruas siliconadas e vulgares.

E a rua segue clamando por atenção. Até dinheiro a rua anda oferecendo para olharmos pra ela. Nas aristócráticas ruas do centro da cidade são abundantes os panfletos distribuidos aos seus nersovosos frequentadores. E como pagamos? Com desprezo, à noite são estas as mais solitárias ruas da cidade.

Existe esperança? Sim, ela reside dentre outros lugares em um aconchegante arco próximo da Pça.XV. Esta conquistou a todos e dessa forma a Rua do Ouvidor amanhece sorridente da Primeiro de Março pra cá e sisuda em direção à Rio Branco.

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