O descontraído nome da escola e o divertido título do enredo 2013 ("Quem desdenha quer comprar...uma odisseia contada em cifrões") traveste a seriedade com que é tratada a preparação da Balaku Blaku por seus dirigentes. E a personificação da seriedade que transformou a última colocada no carnaval de 2011, na escola que perdeu o título por seis décimos em 2012, é seu diretor de carnaval Jorge Ricardo. De simples trato fala sobre tudo que acontece na agremiação com propriedade. Oriundo da batucada que virou escola em 1992 e se sagrou campeã em 2001 desvenda alguns dos segredos da transformação que foi um dos empreendedores.
Na parte plástica, o carnavalesco Fabiano Fayal é apontado como mago do renascimento da águia de ouro qual fênix. Idealizador ao lado de uma comissão do enredo de 2012 tem o dom do bom gosto que marcou a escola nos últimos carnavais. Bom gosto que deve marcar as quatro alegorias onde o enredo de 2013 será contado. O símbolo do cifrão será lembrando tanto em referências históricas como em golpes da coroa portuguesa; ou em referências contemporâneas da crendice popular em busca de riqueza e personagens que simbolizam a mesma como Tio Patinhas e Riquinho.
A escolha de um bom samba é mais uma das cartas na manga da Balaku Blaku. O diretor de carnaval se entusiasma ao citar a preferência dos sambistas pelo samba da Balaku como um dos melhores para o carnaval 2013. Um dos componentes da transformação da Balaku em favorita ao título é o Intérprete Leonardo Bessa, este ano também compositor do samba da escola. E os trunfos seguem naquilo que a escola sabe fazer melhor, a bateria. Os mais de 200 ritmistas prometem atrair a atenção do público até mesmo com um instrumento chamado "quintão" sensação no ensaio realizado no sambódromo.
Ouça aqui a entrevista completa com o diretor de carnaval, Jorge Ricardo:
http://www.4shared.com/mp3/HPfE-sZ9/Jorge_Ricardo_-_BalakuBlaku.html
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