11.6.14

Volta por cima da Presidente Vargas

Foi um privilégio acompanhar ao lado da Taynah o pontapé inicial para o carnaval 2015 da nossa escola aqui em Manaus. Foi importante constatar que a escola segue coesa apesar de considerar-se injustiçada com o segundo rebaixamento consecutivo. E a adesão se confirma não por um número massivo de presentes, mas pela fidelidade de quem faz a escola e sempre está presente. 

Mestre Luciano, Fred do Cavaco, Bento Coelho e Márcio Almeida

O clima aconchegante do Ferro de Engomar segue. Nos sentimos cada vez mais à vontade na Matinha e mesmo assim a galera estende um tapete vermelho para nos receber. Dessa vez foi o próprio presidente Márcio quem nos recebeu. Conversamos longamente sobre as injustiças cometidas no julgamento do carnaval 2014, principalmente nas notas de bateria e samba, e fiquei surpreso pelo fato do próprio presidente não ter acesso até hoje às justificativas das notas. A escola já se prepara para o carnaval 2015 no Grupo de Acesso B até propostas de enredo estão sendo pensadas. As mais fortes no sentido de um enredo crítico social, porém nada confirmado ainda. 


A sede da Presidente Vargas e a rua são referências para a comunidade, tanto que já estão decoradas para a copa. Uma reunião nos próximos dias definirá não somente os rumos da escola como os preparativos para a festa junina que deverá acontecer entre os dias 11 e 12 de Julho. A diretora do Departamento Social, Lúcia, não apenas confirmou que os preparativos para a festa junina estão adiantados como também antecipou planos para a abertura do quadro para novos sócios nas categorias ouro e contribuinte. Os detalhes ainda serão estudados e precisam ocorrer conforme o estatuto da escola.


Conversei também com o Mestre de bateria Luciano. Ele não parecia nem um pouco abalado com as notas dos três jurados no último carnaval. Estava ciente de que o trabalho apresentado mereceu muito mais que recebeu. Ele também já prepara o carnaval 2015 apesar das dificuldades em mobilizar ritmistas estando na terceira divisão do carnaval e num período de festejos juninos. A ideia, que ele compartilhou ao lado do seu companheiro de bateria Bento Coelho, é montar uma oficina de formação de ritmistas que funcionará em breve. Assim, não só prima por manter a qualidade do trabalho como mantém a Matinha digna do título de Maternidade do Samba.



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