5.11.10

Quatro instituições executadas por ano.

Na última plenária a AESCRJ definiu o número de escolas que sobem e descem no carnaval 2011. Até aí tudo bem, um avanço visto que nos últimos carnavais só saberíamos disso no dia da apuração ou uma semana antes dos desfiles. O Grande problema é o número de escolas que sobem e descem de um grupo para o outro.

Adotou-se a lógica elitista e excludente da LIESA e apenas uma escola subirá de um grupo para o outro. Pior exceto no Grupo A onde descem duas escolas e no Grupo B onde descem 3 em todos os demais descerão 4 escolas. Um absurdo que os dirigentes imaginem que melhoram o espetáculo diminuindo o número de escolas e jogando uma série de comunidades e grupos tradicionais na sarjeta. E não adianta vir com a desculpa de que muitas dessas escolas tem uma existência artificial, só servem para desviar verbas públicas para alguns dirigentes corruptos.

Primeiro pq fosse assim, não teríamos um público excelente e um espetáculo tão divertido na Intendente Magalhães. Não teríamos quase 50.000 participantes das 3 noites de desfile em Campinho. Já dizia o Durkheim: "não existem instituições humanas baseadas na mentira", se essas escolas desfilam, ainda que com um carro ou fantasias "pobres"(depende muito do seu conceito de pobre) um grupo de pessoas está ali legitimando essa sobrevivência. Em segundo lugar esses que comandam e afundaram instituições tradicionais em uma crise sem precedentes, verdadeiros patrimônios do carnaval carioca como a Unidos de Lucas, são apadrinhados por esses mesmos dirigentes que ainda permanecem na AESCRJ e políticos ligados a atual administração municipal. Pensem bem no que isso significa! Todos os anos 4 escolas acabarão para satisfazer os caprichos e a sanha monetária dos que controlam o carnaval carioca!

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